Seguindo os Últimos Passos de JesusExemplo

O evento que desencadeou a última semana de Jesus na terra foi sua entrada triunfal em Jerusalém. Esse episódio é de um significado tremendo, pois, ainda que Jesus viesse montado humildemente em um jumentinho, todos que passavam por ele reconheciam sua majestade. Essa revelação não poderia ser natural, pois nada naquela cena indicava a realeza de Jesus, a não ser sua glória espiritual.

Só que esse evento também desencadeou outra coisa: a conspiração dos líderes e autoridades do templo de Israel contra Jesus. Não era apenas uma questão de inveja. Esses líderes haviam sido colocados e estabelecidos em seus cargos por meio do Império Romano que controlava a região. Conforme a fama de Jesus crescia, as posições daqueles homens eram ameaçadas e, bem assim, todos os seus privilégios.

O que podemos perceber dessa passagem é que uma mesma situação pode ser motivo de alegria para uns e tristeza para outros. Aqueles que desejavam glorificar a Deus reconheceram a Jesus; aqueles que buscavam reconhecimento para si mesmos procuraram um modo de acabar com ele.

Isso nos ensina algo importante: podemos dizer que recebemos a Jesus de braços abertos, mas quando nossos prazeres e privilégios carnais são ameaçados, podemos procurar um modo de afastá-lo de nossa vida. Ficamos felizes em recebê-lo para ver seus sinais, milagres e prodígios, mas quando ele ousa contestar nosso estilo de vida, questionamos seus ensinamentos e fazemos de tudo para tirá-lo do controle de nossos caminhos. A Páscoa é uma jornada para a ressurreição, mas não há ressurreição sem o sacrifício do “eu”.