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Verdades Básicas: A Perseverança Do SantosExemplo

Verdades Básicas: A Perseverança Do Santos

DIA 2 DE 3

Soberania de Deus e Livre Arbítrio

Essa controvérsia histórica, da qual poucos cristãos conhecem os pontos principais e as grandes implicações dos mesmos para a visão prática da vida cristã e do julgamento ao final, pode ser resumida em 5 pontos.

Os cinco pontos do arminianismo foram apresentados à igreja holandesa, em 30 de outubro de 1605, na “Representação ou Declaração de Sentimentos” (“Remonstrance”):
• Capacidade humana e liberdade de escolha: todos os homens, embora sejam pecadores, ainda são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece;
• Eleição condicional: Deus elegeu os homens que Ele previu que teriam fé em Cristo;
• Expiação ilimitada: Cristo morreu por todos os seres humanos, em todas as épocas e lugares;
• Graça resistível: os homens podem resistir à graça de Deus para não serem salvos;
• Decair da Graça: homens salvos podem perder a salvação, caso não perseverem na fé até o fim.
Podemos concordar com os 4 primeiros pontos e até com o 5º, se acrescentarmos que a perda de salvação se refere à perda de recompensa na salvação que está preparada para ser revelada no último tempo, ou à salvação da nossa alma.

Os cinco pontos do Calvinismo foram aprovados num concílio presbiteriano, convocado para discutir a controvérsia arminiana, que se contrapôs ao ensino dos reformadores calvinistas, ocorrido de 13 de novembro de 1618 a 9 de maio de 1619, na cidade de Dort, na Holanda, quando tanto Armínio, quanto Calvino já tinham morrido.

• Depravação total: todos os seres humanos nascem totalmente depravados, incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questões espirituais;
• Eleição incondicional: Deus escolheu, dentre todos os seres humanos decaídos, um grande número de pecadores por graça pura, sem levar em conta qualquer mérito, obra ou fé prevista neles;
• Expiação limitada: Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o preço do resgate somente dos eleitos;
• Graça Irresistível: a graça de Deus é irresistível para os eleitos, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a fé salvadora neles;
• Perseverança dos Santos: todos os eleitos vão perseverar na fé até o fim e nenhum eleito perderá a salvação.
Podemos concordar com os 2 primeiros pontos, com o 3º, com alguma adaptação para não limitar a abrangência da expiação, sem incluir o universalismo e com o 4º e o 5º também, desde que se defina bem a que salvação se refere, e sem anular a responsabilidade do homem em sua aceitação e resposta, à graça de Deus.

Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça. Antes da criação do mundo, Deus, no exercício de sua soberania divina e, à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.

Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os seres humanos. A salvação do cristão é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus. Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o cristão do amor de Deus em Cristo Jesus. O novo nascimento, o perdão, a justificação, a filiação, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.

Entende-se que salvação implica em regeneração, que é ato inicial em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido. É obra do Espírito Santo, quando o pecador recebe o perdão, a justificação, a filiação, a vida eterna e o dom do Espírito Santo.

Neste ato de regeneração, o novo cristão é batizado com o Espírito Santo e é por Ele selado para o dia da redenção final, liberto do castigo eterno de seus pecados. Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, que significa afastar-se do pecado e voltar-se para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade do pecador a Ele. Nessa experiência de conversão, o ser humano perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.

As escrituras afirmam, de forma clara, a perseverança dos santos nesse sentido de não se perder a salvação eterna e permanecer na graça. Assim, o perseverar na graça não seria obra humana, mas divina!

Dia 1Dia 3

Sobre este Plano

Verdades Básicas: A Perseverança Do Santos

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Gostaríamos de agradecer ao Univerbo por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.univerbo.com.br

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