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Bons Hábitos Espirituais

DIA 2 DE 7




A ORAÇÃO E A VIGILÂNCIA

INTRODUÇÃO

Orar e vigiar são elementos extremamente importantes na vida do cristão porque uma de suas finalidades e, talvez a principal, seja realizar a manutenção da comunhão com Deus. A oração e a vigilância nos protegem de pecar contra o Criador (Lucas 22.46).

DEFINIÇÃO DOS TERMOS

Oração

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida (SBB), a oração é “uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público...” (ORAÇÃO. In: DICIONÁRIO da Bíblia de Almeida. Barueri - SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2014). Em outras palavras, orar é manter um diálogo constante com o Criador, tendo a mente ligada nele em todo o tempo. Ter “a mente ligada nele em todo o tempo” não quer dizer que se deve orar 24 horas por dia, ininterruptamente. Significa que é preciso estar ligado com o Pai todo o dia, mantendo momentos de reflexão e diálogo com Ele (Salmo 5.3; 61.1-2; 69.13; 88.13; 141.2).

Vigilância

Vigiar significa observar atentamente; estar alerta. No contexto da vida cristã, vigilância se aplica ao cuidado para não se enredar no perigo do pecado e para não cair nas astutas ciladas do Inimigo de nossas almas (Efésisos 6.10-11). Esse cuidado envolve comunhão com Deus e a máxima atenção possível em nosso proceder diário (1Pedro 5.8-9).

A ORAÇÃO

Como se deve orar

Em Mateus 6.9-13 está registrado um modelo de oração que Cristo nos deixou para sabermos como orar: o Pai Nosso. Ela está dividida em duas partes. Na primeira, há três pedidos relacionados a Deus:

  1. Que o Seu nome seja glorificado;
  2. Que o Seu Reino venha; e
  3. Que a Sua vontade se cumpra.

Na segunda parte, três pedidos relacionados a nós:

  1. Dá-nos o alimento cotidiano;
  2. Perdoa nossas ofensas; e
  3. Não nos deixe cair em tentação.

A oração do Pai Nosso traz um exemplo básico de como devemos orar. Mostra que ela deve exaltar a Deus e pedir que Sua vontade seja feita. Também, pedir ao Criador que cuide da manutenção do nosso corpo e da nossa espiritualidade.

Cristo orava sozinho (Lucas 22.41)

Além de ter o hábito de orar, o Mestre gostava de fazê-lo a sós com o Pai (Mateus 26.36; Marcos 1.35; 6.46; Lucas 5.16). Foi desse modo, também, que ele nos ensinou a orar. O princípio é que a oração não deve ser feita com o objetivo de sermos vistos pelos outros, como faziam os fariseus, mas sermos visto por Deus Pai. Logo, é importante que sua oração seja feita em particular (Mateus 6.5-6).

Evite repetições desnecessárias (Lucas 22.41-42)

A oração do Mestre era sensata. Nos versos que descrevem sua oração, não percebemos qualquer tipo de mantra ou repetição. O que ele pedia ao Pai, pedia uma única vez numa oração: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”. Não há indicação textual de que ele tenha repetido essa frase por diversas vezes. Para termos a certeza de que o Pai nos ouve, não precisamos repetir sentenças frasais. Basta pedir apenas uma vez por oração. Foi assim que Cristo nos ensinou a orar (ver Mateus 6.7-8).

Cristo orava intensamente (Lucas 22.44a)

No Getsêmani, Cristo sofria tanta agonia que chegou a transpirar sangue. O motivo era a proximidade de seu sofrimento e morte, onde tomaria sobre si a ira divina por nossas transgressões. Ele orava intensamente, com grande fervor, pedindo ao Pai que, se possível, o poupasse de passar por aquele momento difícil. Porém, também disse: “Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42). Jesus estava ciente que a vontade do Pai poderia não ser conforme o seu pedido, mas isso não o impediu de orar com fervor (22.44; Lucas 18.1-8). O Mestre sabia que, embora a vontade do Pai pudesse não ser aquela, essa vontade seria a melhor (Mateus 26.42).

A VIGILÂNCIA

Por que vigiar?

Por qual motivo devemos vigiar? A resposta é simples: para não cairmos em tentação (Lucas 22.46). Visto que a tentação é a sedução do mal, sempre à espreita do cristão procurando enredá-lo, é preciso estar alerta para não ser alvo. Vigiar é ter atenção a tudo que acontece ao redor, a fim de desviar-se do mal.

O contraste da vigilância

Ao levantar-se da oração e ir até os discípulos, Jesus os encontrou “dormindo de tristeza” (22.45-46). Tamanha era a amargura daquela noite, que os seguidores do Mestre penderam para o contraste da vigilância: o sono. Enquanto dormimos, estamos inativos e não percebemos o que acontece à nossa volta. Logo, estamos num estado de vulnerabilidade. Em sentido espiritual, dormimos quando somos negligentes na oração e na atenção ao nosso proceder; quando não percebemos a presença do mal. Tornamo-nos presas fáceis da tentação (22.46; Romanos 13.11).

CONCLUSÃO

Em face de tudo o que abordamos neste estudo, nossa atitude a partir de então precisa ser de discípulos ativos na presença do Pai. Coloquemos nossas vidas de oração em dia. Estejamos atentos, pois o nosso real adversário anda ao nosso derredor, procurando nos atingir (1Pedro 5.8).

MINHA ORAÇÃO

Converse com Deus sobre sua vida de oração. Converse sobre como tem sido sua atitude diante do perigo do mal, que nos ronda a todo tempo. Peça que o perdoe se houver negligência na oração e/ou na vigilância, e que o capacite a orar com mais frequência, se necessário, e com mais fervor. Que o ajude a redobrar sua atenção, para que o mal não o atinja.

As Escrituras

Dia 1Dia 3

Sobre este Plano

Bons Hábitos Espirituais

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