40 Dias Convivendo Com JesusExemplo

Versículo do dia
“Jesus deixou os apóstolos, por algum tempo, para orar e assim o fez:
— Meu Pai Eterno, se não é possível que me livres da morte, aqui estou, pronto para fazer a tua vontade”. (Mateus 26.42)
Leitura do dia
Mateus 26
Horas que mudam o tempo
O capítulo 26 nos tira o fôlego.
Ele relata, sobretudo, os momentos que antecedem a crucificação de Jesus, com destaque para a traição por parte de Judas Iscariotes.
Lendo com emoção, participamos da Ceia com os 11 apóstolos e acompanhamos os passos dúbios de Pedro antes da negação, durante e depois da negação.
Chegamos ao ápice do sofrimento emocional de Jesus quando, no jardim do Getsêmani, ora, porque seus amigos dormiram. O sofrimento físico está relatado mais intensamente no capítulo 27.
Reflexão do dia
Dando graças antes da refeição
Devemos ter em mente que a Ceia de que Jesus participou com seus discípulos era diferente da que ministramos hoje, no seu aspecto material. Ela era, ao mesmo tempo, uma celebração litúrgica e uma refeição comunitária. Hoje, distinguimos as duas. Uma é a celebração da Ceia do Salvador, outra é refeição comum, na igreja ou em casa.
Na sua Ceia, durante uma hora crítica, Jesus tomou o pão e deu graças, tomou o vinho e deu graças (Mateus 26.26, Marcos 14.22, Lucas 22.17).
Jesus tinha o hábito de dar graças às refeições.
Nós o encontramos agradecendo antes das refeições nas duas vezes em que multiplicou os pães e peixes (Mateus 14.19, Mateus 15.36 e João 6.23, entre outras referências).
Há, no Novo Testamento, um outro episódio que demonstra a prática cristã de agradecer pela refeição antes de tomá-la (Atos 27.33-36).
O hábito ganhou a história.
As práticas nas famílias mudaram e as refeições com toda a família reunida escassearam e, junto, escassearam as orações de gratidão pelo alimento a ser tomado.
Por que Jesus orava antes das refeições?
Jesus orava porque sabia que o seu alimento vinha do Pai. Mesmo que algumas discípulas se cotizassem para alimentá-lo, a ele e a seus discípulos, Jesus sabia que até este cuidado era uma providência do Pai para Ele.
Jesus orava porque entendia que devia dar graças ao Pai pelo alimento.
Jesus orava porque sabia que o momento da alimentação é um tempo propicio para a reflexão, porque é o tempo em que paramos com o que estamos fazendo. A refeição é um convite à parada, à diminuição do ritmo, à gratidão. Ao nos alimentarmos, sobretudo em grupo, na família ou entre amigos, nós nos damos as mãos, mesmo que não nos demos as mãos. A refeição tem, portanto, sua dimensão simbólica que extrapola a satisfação das necessidades básicas. Refeição tem a ver com comunhão, cuidado e carinho.
Era por isso que Jesus orava antes das refeições. Pelas mesmas razões, Paulo deu graças durante aquela viagem de navio.
O ideal é que cada um de nós ore antes de se alimentar, esteja em casa ou no trabalho.
Talvez digam que vai ser uma oração repetitiva, sem valor. Não: nossa oração, diariamente feita, não precisa ser repetitiva. Um dia podemos agradecer por quem preparou aquela comida. No outro dia, pelos recursos financeiros que nos permitiram ter o alimento à mesa. No outro dia, por aquele prato que nos dá tanto prazer, olhando para ele. No outro dia, pelo próprio prazer de comer. No outro dia, por estar juntos com pessoas queridas. No outro dia, pela água ou suco ou refrigerante durante a refeição. No outro dia, por termos apetite para comer. São muitos os motivos de gratidão às refeições.
Se você tem feito isto todos os dias, continue. Se fazia e não faz mais, volte a fazer. Se nunca fez, comece a fazer.
A prática de Jesus também nos convida a, durante a participação na Ceia do Senhor, a darmos graças por sua vinda, vida, morte, ressurreição e volta próxima.
Naquela hora difícil, deu graças. Talvez não sorrisse, mas deu graças.
Recordar a morte de Jesus é algo dramático, mas recordamos uma morte que se completou na ressurreição, ressurreição que se completa na volta de Jesus.
Devemos dar graças a Jesus na hora da Ceia.
Temos motivos para, voltando ao passado, chorar, mas temos motivos para sorrir: Jesus venceu a morte; Jesus levou sobre o seu corpo os nossos pecados, para que ficássemos livres do poder da morte sobre nós.
A Ceia, portanto, é um tempo de dar graças, fazendo como Jesus fez.
Pensamento do dia
“Quando Jesus quis explicar aos seus apóstolos que a sua morte estava próxima, ele não lhes ofereceu uma explicação. Eles lhes serviu uma refeição”. (N. T. Wright, 1948-*)
Oração do dia
“A ti oro,ó Deus Eterno,
Porque sei que me ouves,
Ouves e respondes.
Se eu orasse e te calasses,
Só esperar a morte me restaria.
Sei que escutas quando suplico
Que venhas me socorrer
E que me atendes quando oro,
Na certeza do teu poder”. (Salmo 28.1-2)
As Escrituras
Sobre este Plano

Na jornada da convivência com Jesus, para que seja cada vez próxima, precisamos ler os Evangelhos. Para isso, preparamos este programa de 40 dias. Para cada dia apresentamos os capítulos a serem lidos, com um versículo para nos inspirar, um resumo das leituras, uma breve meditação e um pensamento. Terminamos com uma oração, transcrita dos Salmos. Todos os textos são da Bíblia Prazer da Palavra.
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Gostaríamos de agradecer ao Israel Belo de Azevedo por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://bibliaprazerdapalavra.com.br/
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