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O pecado quebra relacionamentos

Então os olhos de ambos se abriram; e, percebendo que estavam nus, costuraram folhas de figueira e fizeram cintas para si. (v. 7)

Duas árvores, duas escolhas: aceitar viver na comunhão com Deus ou querer ser como ele; a vida eterna ou o fruto do conhecimento do bem e do mal. Esta última, proibida pelo Criador, a fim de nos proteger da morte e do inferno.

De um lado, a chance de se deliciarem com o paraíso, a oportunidade de eternamente desfrutarem de uma comunhão perfeita com Deus. Do outro, o caminho da desobediência, da ruptura, da alienação e do distanciamento.

Desobedecendo, o ser humano passou a provar uma vida sem graça, sem intimidade. A dolorosa via de uma existência caída. Temos visto e aprendido que tentar viver de acordo com o próprio entendimento é tolice. Nosso raciocínio é extremamente limitado. Somos seres finitos e não podemos caminhar confiando apenas na nossa compreensão sobre as situações. Além disso, uma busca desenfreada por autonomia e independência não é apenas rebeldia contra o nosso Criador, mas também é uma incrível estupidez, uma vez que ele mesmo é a fonte de toda a vida que existe.

No texto bíblico de hoje vemos que, a partir do momento em que pecaram, os seres humanos sentiram vergonha uns dos outros e tentaram encobrir a sua nudez. Ao ouvirem a voz de Deus, tiveram medo e se esconderam. E desde então é assim: escondemos nossas vergonhas, tentamos nos poupar e nos proteger e acabamos ficando sozinhos.

Não há como negar: o salário do pecado é a morte (Rm 3.23). A nossa própria morte, o fim do nosso relacionamento com Deus e com o nosso próximo.

Perdoa, Senhor, os pecados que têm nos afastado de ti e dos outros. Permite que voltemos a buscar uma vida rica e plena, na relação contigo e com nossos irmãos.