O silêncio de DeusExemplo

Gratidão diante do silêncio de Deus

Até quando, Senhor...? (v. 1)

O sofrimento testa a fé. Você nunca sabe se realmente crê ou confia em algo até que a verdade ou falsidade desse algo se tornem uma questão de vida ou morte para você. Em outras palavras, é fácil afirmar que uma corda é forte o suficiente e sem defeito, desde que você a esteja utilizando apenas para puxar uma caixa. No entanto, suponha que você precise se amarrar nela para atravessar um precipício. Nesse momento descobrimos, de fato, o quanto confiamos na corda ou não.

Por vezes o sofrimento coloca a mão sobre o nosso ombro como se dissesse: “Vamos caminhar juntos por algum tempo”. Não bastasse o sofrimento em si, muitas vezes ele tem um ingrediente adicional: a aparente indiferença de Deus e o seu silêncio.

Nessa hora, perguntas emergem da nossa alma como um vulcão entrando em erupção. “Deus se esqueceu de mim?” “Deus escondeu o rosto de mim e não me escuta mais?” “Onde estão a graça e a misericórdia de Deus em meio a tanta dor?” “A tristeza e o sofrimento serão minha companhia para sempre?”

Essa parece ter sido a situação do salmista Davi. Por quatro vezes ele clama, como que gritando: “Até quando terei de suportar tudo isso? Até quando vou conseguir aguentar?”

Não há absolutamente nada que possamos fazer com o sofrimento, exceto sofrê-lo. Mas nós não precisamos fazê-lo sozinhos! O aparente silêncio de Deus não significa sua inexistência ou ausência.

Em Jesus Cristo, Deus se tornou Emanuel = Deus conosco. Ele mesmo se coloca ao nosso lado quando está doendo e caminha conosco pelo vale da sombra da morte (Sl 23.4). Foi isso que ele prometeu. E ele é fiel para cumprir (Hb 10.23).

Nisso eu creio! Isso me basta! E a você?

Caminha comigo, Jesus! Não me deixes sozinho!