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Cântico dos cânticosExemplo

Cântico dos cânticos

DIA 6 DE 7

O meu amado é

O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, posto entre os meus seios. Como um racimo de flores de hena nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado.

Bom é quando os nossos olhos estão saciados com a Sua beleza e o nosso coração preenchido com Ele. À medida que isso for real em nós, reconheceremos a recíproca de que Seu grande coração está preenchido conosco.

Observe a resposta do Noivo:

Eis que és formosa, ó querida minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.

Como pode o Noivo de fato usar tais palavras sobre alguém que se reconhece como

Morena “como as tendas de Quedar”?

E ainda mais fortes são as palavras do Noivo no versículo 7 do capítulo 4:

Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito.

Encontraremos explicação para isso em 2 Coríntios 3. Moisés, ao contemplar a glória divina, ficou tão transformado que os israelitas não aguentaram olhar para a glória de sua face. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando [e refletindo] como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória [o brilho captado da glória do Senhor transforma-nos para a glória], na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Todo espelho tem duas faces; uma é opaca, não refletora e cheia de manchas; porém, quando a face refletora está voltada para nós, não vemos nenhuma mancha, mas, vemos a nossa própria imagem. Portanto, enquanto a noiva se deleita com a beleza do Noivo, Ele contempla Sua própria imagem nela; ali não há nenhuma mancha, tudo é formoso. Que possamos todos sempre refletir essa imagem para que Ele a contemple e para o mundo no qual nós vivemos com o real propósito de refleti-lo.

Note, novamente, as palavras Dele:

Os teus olhos são como os das pombas. (Ou tu tens olhos de pomba.)

O falcão é um belo pássaro e tem belos olhos, vivos e penetrantes; mas o Noivo não deseja olhos de falcão em Sua noiva. Os delicados olhos da inocente pomba são os que Ele admira. Foi como uma pomba que o Espírito Santo veio sobre Ele em Seu batismo, e o caráter de pomba é o que Ele busca em cada de um do Seu povo.

A razão pela qual Davi não teve permissão para construir o templo foi muito significativa. Sua vida estava longe de ser perfeita, e seus erros e pecados foram fielmente registrados pelo Espírito Santo. Eles trouxeram sobre ele os castigos de Deus, porém não foi nenhum de seus erros que o desqualificou para construir o templo, mas foi o seu espírito de guerra— e isso apesar de muitas de suas batalhas, se não todas, terem sido para o estabelecimento do reino de Deus e o cumprimento de Suas promessas a Abraão, Isaque, e Jacó. Somente Salomão, o príncipe da paz, poderia construir o templo. Se nós quisermos ser ganhadores de almas e edificar a Igreja, que é o Seu templo, prestemos atenção nisto: não é por meio de discussões ou argumentos, mas é exaltando a Cristo que poderemos atrair os homens a Ele.

Agora, chegamos à resposta da noiva. Ele a chamou de formosa; sabiamente e bem, ela responde:

Como és formoso, amado meu, como és amável! O nosso leito é de viçosas folhas, as traves da nossa casa são de cedro, e os seus caibros, de cipreste. Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.

As últimas palavras são frequentemente citadas como sendo do Noivo, mas estamos errados em crer assim. É a noiva quem fala, na verdade: Tu me chamas formosa e amável, mas a formosura e a amabilidade são Tuas; eu sou apenas uma flor selvagem, inferior, uma rosa de Sarom sem fragrância (isto é, o açafrão do outono) ou um lírio do vale.

A isso, o Noivo responde:

Está bem, mas apesar de ser uma flor selvagem, porém… Qual lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.

Novamente, a noiva responde:

Como a macieira [a cidreira] entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar.

A cidreira é uma linda e robusta árvore, proporcionando deliciosa sombra bem como frutos refrescantes. Como uma modesta flor agreste, ela mesma reconhece o Seu Noivo como uma nobre árvore, tanto ornamental como frutífera. Sombra contra o sol escaldante, refrigério e descanso ela encontra Nele. Que contraste entre a atual posição dela e seus sentimentos em relação aos que tinha no início desta seção! Ele sabia muito bem a causa de todos os temores dela: sua desconfiança era resultado da sua falta de conhecimento Dele. Ele a tomou à parte, e, na doce intimidade do amor mútuo, os temores e a desconfiança dela desapareceram, como a névoa da manhã antes do nascer do sol.

Mas agora que ela aprendeu a conhecê-lo, ela tem uma experiência mais avançada do amor dele. Ele não se envergonha de reconhecê-la publicamente.

Dia 5Dia 7

Sobre este Plano

Cântico dos cânticos

Este plano de leitura foi retirado do livro Cântico dos Cânticos, de Hudson Taylor. O autor foi capacitado a abrir, em linguagem simples, profundas verdades quanto á unção pessoal dos crentes com Deus, que, de maneira si...

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