Quem, Eu?Exemplo

Quem, eu? Rancoroso?

“e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões.” (Salmos 103:12). Como eu amo o conforto dessa passagem da Escritura. Como eu amo saber que meu registro de falhas morais, minhas idolatrias, mentiras e omissões desaparecem do livro de Deus como se apaga um quadro negro. Que alívio é acreditar, saber, que meu encontro pessoal com Deus quando eu morrer não trará seu desgosto despencando em minha cabeça.

Então por que eu me agarro a dores antigas desse jeito? O amor “não guarda rancor,” diz Paulo (1 Coríntios 13:5). Com certeza não. A pergunta real é se eu e você guardamos rancor. Eu acho que sei porque eu persisto em fazer isso. Lembrar da culpa dos outros é um jeito barato de me fazer sentir superior. Se eu me recusar a perdoar, eu posso imaginar que tenho uma vantagem moral. Um rancor é como uma posse—se eu perdoo, eu abro mão de uma arma que poderia ser usada em minha vantagem. Eu posso precisar dessa arma em uma discussão futura.

Jesus contou uma parábola sobre um servo impiedoso que havia recebido perdão por uma dívida imensa mas que denunciou um colega por causa de um valor relativamente ínfimo. Hoje é o dia de você jogar fora a raiva, se livrar dos rancores que você tem guardado, e libertar seus colegas pecadores do seu julgamento.