Série Steps - Passo 08Exemplo

Batalha Espiritual

O que tem sido denominado de “Batalha Espiritual” é a luta para vencer toda a resistência para que os propósitos de Deus sejam levados a termo final. Voltamos a destacar a importância do conhecimento do propósito, pois sem o conhecimento dele, não se tem ciência das oposições a ele. Batalha Espiritual é a luta contra os obstáculos para se chegar ao propósito.

Podemos observar diversas definições sobre as hierarquias das forças das trevas. O próprio diabo, os principados, as potestades, os poderes deste mundo tenebroso, as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais. O apóstolo Paulo, na carta de Efésios, usa da repetição da palavra “contra” para cada uma das hierarquias, provavelmente sugerindo um conflito e confronto específico para as mesmas. 

A “Batalha de Solo” pode ser entendida por aquela “luta que todo cristão deve travar”. 

Todo cristão é chamado para:

• Resistir ao diabo;

• Usar de “espírito oposto” ao espírito das trevas;

• Testemunhar com sua vida;

• Orar pela implantação do Reino de Deus;

• Pregar o evangelho e anunciar as boas novas deste;

• Agir em fé naquilo que lhe é conferido pela fé no nome de Jesus Cristo (expulsarão demônios, imporão as mãos e curarão enfermos, falarão em outras línguas, etc). 

A “Batalha Estratégica”, que inclui confronto de principados e dominadores deste mundo, já é uma tarefa que deve ser vista de um ângulo mais amplo.  A “Batalha Estratégica” está associada também, do lado do Reino de Deus, a uma hierarquia neste reino. 

No Antigo Testamento, observamos que diversos altares que foram levantados por alguns reis, tiveram que ser derrubados por reis sucessores. Se não fosse assim a ação não teria valor legal. Portanto, há batalhas que extrapolam a atuação individual dos crentes. Envolve um agrupamento de guerra, exige uma função de autoridade no reino e, em muitos casos, envolve a associação de mais ministérios. Todo crente é chamado para resistir ao diabo, mas nem todo crente é chamado para enfrentar pessoalmente o diabo e adentrar nas esferas de atuação deste de forma leviana. O diabo é astuto e detém, apesar de ilegítimo, grande poder em suas mãos. 

O profeta Daniel foi lançado na cova dos leões e, por sua vida de fidelidade a Deus, Deus foi fiel com ele, guardando-o de destruição. Mas há cristãos que querem pular, por si só, na cova dos leões, fora da vontade de Deus, e depois querem que Deus os socorra. Isto é perigoso!!! Entrar no território inimigo desprovido de armamento e da retaguarda do exército de Deus não é nada sábio. “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”, não significa que qualquer ação desorganizada e individual dos crentes vai ter êxito, pelo contrário, pode gerar grande dor e sofrimento. A ação da Igreja é uma ação conjunta e ordenada conforme o querer de Deus.

Sempre que resistirmos ao diabo em nome de Jesus e na força do poder de Deus, o venceremos, mas as ações ofensivas às trevas devem ser realizadas sob cobertura e orientação da Igreja.

Condições necessárias para a libertação 

A primeira condição para se libertar é a pessoa receber e confessar o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Nesse momento, há o “novo nascimento”, a nova identidade, a mudança de endereço – Reino de Deus, a cobertura do sangue de Jesus e o poder do Espírito Santo. 

Outra condição básica e indispensável é a pessoa desejar a libertação. Ninguém pode forçar a vontade de alguém, violentar o seu direito de escolha, de decisão. Fp 2:13 afirma que é Deus que opera tanto o querer como o efetuar, conforme a Sua boa vontade.