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Casais Emocionalmente Inteligentes

DIA 6 DE 11

Dia 6. Transforme críticas em desejos





Quando você está chateado ou decepcionado com seu cônjuge, você o critica ou fala sobre o que sente falta? Isso é algo muito importante para se pensar e para perceber em si mesmo.





Pode ser que o fato de seu marido ter ido jogar futebol com os amigos em um dia em que você estivesse precisando de uma companhia a deixe triste, mas que você expresse sua dor para ele falando um monte de coisas em um tom de voz raivoso e crítico. 





Ou, imagine que sua esposa estivesse cansada e não tenha dado muita bola pro seu projeto de trabalho que lhe custou semanas para terminar, e você tenha sentido o desejo de ela ter elogiado você ou demonstrado admiração. Mas, em vez de falar sobre isso, você simplesmente se torna indiferente e se distancia dela, como se não importasse o que ela pensa ou não a respeito do que você fez.





Dá para perceber o quanto, muitas vezes, demonstramos algo diferente do que realmente sentimos? Dá para perceber o quanto não falamos sobre o que de fato sentimos falta e desejaríamos, e damos lugar para uma expressão que nos leve a nos defendermos da dor sentida?





Falarmos sobre o que verdadeiramente sentimos nos coloca em um campo de vulnerabilidade, expondo nossos mais profundos sentimentos e desejos. Por outro lado, nos dá a oportunidade de sermos compreendidos, sem atacar o outro. Por que, então, geralmente não falamos e, ao contrário, reagimos com indiferença, raiva ou afastamento? Porque aprendemos ao longo da vida a nos defendermos do que dói. "E se eu disser que sinto falta e ele não se importar?", "E se eu falar que gostaria de ser elogiado e ela passar a fazer isso só para eu parar de reclamar e não seja algo, de fato, sincero?", "E se eu disser que preciso de companhia, e mesmo assim ele preferir outra atividade?" Pensamentos como estes vêm em nossa mente e, com medo de sermos magoados, escondemos nossas emoções mais primárias com outras secundárias a fim de tentarmos diminuir o sofrimento possível. "Sinto falta? Melhor fingir que não sinto do que falar e não ser atendida.", "Desejo mais carinhos? Melhor atacá-lo dizendo o quanto ele é frio do que falar e nada mudar.", "Gostaria que ela me acompanhasse em minhas diversões? Prefiro fingir que está tudo bem em eu ir sozinho do que convidar e ouvir que ela não tem tempo pra isso."





Veja como automaticamente podemos nos defender na grande maioria das vezes em que, no fundo, desejaríamos compartilhar nossos mais profundos sentimentos com nosso cônjuge. Podemos ganhar proteção, mas ao mesmo tempo perdemos cumplicidade, intimidade, conversa aberta, oportunidade de compreensão e de mudança.





Da próxima vez em que se sentir chateado ou machucado, procure trocar um comportamento defensivo ou crítico por uma fala que explique seus desejos e suas faltas. Prepare-se para, também, receber isso de seu cônjuge, tendo uma escuta empática e sincera, em vez de automaticamente se preparar para dar uma resposta de defesa. A probabilidade de crescimento será maior. 





Oração: Querido Deus, nem sempre consigo falar o que gostaria. Nem sempre consigo expressar o que, de fato, desejaria. Ajude-me, ao invés de atacar ou me distanciar, a falar sobre o que sinto e sobre o que gostaria, assim como a ouvir o que meu cônjuge sente e esperaria de mim não para consertá-lo, mas para compreendê-lo. Amém.




Dia 5Dia 7

Sobre este Plano

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Gostaríamos de agradecer ao Psicologia em casa por fornecer este plano. Para mais informações, visite: http://www.psicologiaemcasa.com.br/

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