#JESUS2023 - Devocionais Diáriasနမူနာ

Dia 15 - Tomando do cálice e dando graças

E, tomando o cálice, e havendo dado graças - Lucas 22:17

Jesus em sua última Ceia revela sua obra por nós ensinando de maneira bem pedagógica sua ação como o Messias enviado. Ele sabia que havia um Cálice que precisava ser bebido. O Cálice da Ira de Deus, um Cálice que foi cheio pelo nosso pecado. Em Romanos 6:23 Paulo testifica que: “O salário do Pecado é a morte”. Para que a nossa dívida fosse perdoada, para que a Justiça de Deus fosse cumprida, o Cálice da Ira deveria ser bebido. A dívida precisava ser paga por meio do Sangue, e o único Sangue que era suficiente era o do próprio Cristo.

O Cálice que Jesus bebeu em nosso lugar, não era um cálice fácil de beber. Nós vemos Jesus comentando sobre o peso dele no Getsêmani. Em Mateus 26:39 podemos ver o Cristo orando: “Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres.”

Jesus sabia que o Cálice deveria ser bebido, que a forma de quitar o preço era por seu Sangue, e assim o fez. Ele se entregou! Enfrentou uma agonia mortal, enfrentou dores e zombarias, feridas e traições, e isso sem reclamar, pois, era para essa hora que o Pai o enviara. O Cálice de Cristo, demonstra de que maneira o Pai resgatou seu povo. Como na Páscoa Judaica, o sangue do Cordeiro aplacaria o preço do Pecado, e o Anjo da Morte não teria ação contra aqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro.

O testemunho do Cristo na mesa, gera em nós a certeza do Amor do Pai. Não só de sentimento, mas sacrificial, sem restrições. Um Amor que pagou nossa dívida, que rasgou o véu de separação, que nos levou ao santíssimo lugar, que nos tornou participante da sua herança, e agora, na mesa do Pai nós celebramos com Ele quão bom, misericordioso e fiel são os desígnios do Pai.

No dia de hoje, lembramos que o Nosso Senhor, escolheu tomar o Cálice e cumprir completamente sua obra redentora. Por amor do Pai, ele se entregou em nosso favor, ele realizou o sacrifício perfeito, nos substituiu como os verdadeiros culpados pela rebeldia ao Nosso Deus. Com temor e tremor, reconhecemos que para que tivéssemos acesso ao Pai, o Unigênito se entregou, nos reconciliou e cuidou para que desfrutemos da comunhão eterna com o nosso Pai.

Aplicação:

“Meu Senhor Jesus, nesse dia eu quero trazer à memória o quão grande é o seu amor por mim. Um amor que não veio por mérito, um amor que não veio por riqueza, mas um amor que veio pela sua infinita graça. Seu amor me encontrou enquanto eu era inimigo da Cruz. Seu amor me resgatou, pois escolheu pagar a minha dívida. O Senhor tomou o castigo que era meu, e com muita angústia e aflição, eu fui liberto. Jesus, o Justo, aquele que não poupou sua própria vida e intercedeu por nós, aproximando-nos após uma separação que eu nada poderia fazer. Tu és o meu Salvador e Redentor, e eu sempre cantarei a gratidão de ter sido comprado por Ti. A cédula foi rasgada, a Ira foi satisfeita, e tudo isso enquanto eu te via agradecer a comunhão na mesa. Tu és o meu maior amor, minha Rocha em que não sou abalado.”