Série Steps - Passo 11Exemplo

Atos 8:26-39

10. A essência e a objetividade da mensagem – tudo converge em Cristo Jesus. Ele é que foi imolado pelos nossos pecados, carregou sobre as nossas dores e enfermidades, tomou sobre si a culpa e as maldições a nós dirigidas. Nele é que nós temos a salvação. Os livros bíblicos, os textos proféticos, os salmos, os sábios provérbios, apontam para Ele, Jesus Cristo, o nosso amado Senhor e Salvador;

11. A preparação de Filipe – “começando nesta escritura, anunciou-lhe Jesus” – Filipe estava calçado com as sandálias da preparação do evangelho da paz. Filipe estava preparado para divulgar a mensagem do evangelho, a partir desta escritura e diversas outras;

12. A mensagem levou a uma ação por parte do eunuco – o anúncio que Filipe fizera foi extremamente eficaz, a ponto do eunuco intervir para que se aproveitasse a oportunidade da disponibilidade da água, para manifestar o seu posicionamento em prol da mensagem. Diversas vezes, nas pregações narradas no livro de Atos, encontramos esta intervenção dos ouvintes, perguntando o que devem fazer para serem salvos, ou se dispondo a agir em favor do que lhes foi exposto pela escritura;

13. O poder da Escritura e da presença do Espírito Santo – não foi Filipe que convenceu o eunuco, mas a palavra anunciada, sob a gloriosa presença do Espírito Santo. Não são homens que convencem homens da necessidade de Deus, mas é a palavra e o Espírito Santo;

14. A narrativa das condições batismais – as condições do batismo estavam atendidas – um representante do reino de Deus, um batizando, crendo e confessando a sua fé no Senhor Jesus, e a água;

15. A nova vida em Cristo – o eunuco continuou o seu caminho, mas era outra pessoa. Crera, confessara e fora batizado no batismo de Cristo. O reino agora lhe acompanhava. Era um homem que encontrara a justificação da sua vida e dos seus pecados. Agora, desfrutava do que apóstolo Paulo cita como sendo o reino de Deus: “o reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito, porque quem nisto serve a Cristo, agradável é a Deus e aprovado pelos homens. Rm 14:17-18”.

Com certeza, esta lista não esgota, de nenhuma forma, o que do texto pode ser extraído, mas nos dá uma ideia da grandeza dos relatos bíblicos. A partir deste texto, queremos iniciar o estudo sobre o “batismo nas águas”.

O batismo nas águas como uma ordenança de Jesus. Nos evangelhos de Mateus e Marcos, o próprio Jesus determina o batismo nas águas para a Igreja. Tomar a decisão de batizar-se é um passo importantíssimo para aqueles que receberam Jesus e aceitam submeter-se ao Seu querer.

Fica evidente, no evangelho de Marcos, que o batismo é uma profissão de fé, isto é, somente os que creem devem ser batizados. O ladrão, que estava ao lado de Jesus na cruz, foi salvo pela fé, mas não houve tempo para que fosse batizado. O batismo não é uma opção do crente, mas uma ordenança para os salvos. As pessoas são batizadas como resultado de terem aceitado Jesus como seu único e suficiente salvador. Portanto, o batismo nas águas é o passo seguinte ao recebimento da salvação. Isso porque, o batismo não salva, ou seja, não existe regeneração pelo batismo. Não é um ato purificador nem salvador. Mas, todos os regenerados por Cristo devem ser batizados. Assim sendo, não é o batismo que faz o cristão, mas é o cristão convertido que toma a decisão pelo batismo em obediência a ordenança de Jesus para os Seus discípulos.