Série Steps - Passo 09Exemplo

Qual é a nossa posição na criação de Deus? Quem é o homem, dentro do contexto das coisas criadas? 

Deus criou o homem como a 2ª maior autoridade sobre as coisas criadas. Deus é a 1ª (Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo), e o homem é a 2ª. 

A posição de autoridade do homem é grande. Ele está acima de qualquer coisa criada. Isto significa que entre Deus e o Homem não deve existir nada que tenha autoridade sobre o homem, senão Deus. 

Depois que o homem (Adão) pecou, ficou debaixo do governo do medo e da morte. Tanto ele como sua descendência tornaram-se escravos do pecado e da morte. O homem passou a estar separado do relacionamento perfeito com o seu Criador. 

Na época compreendida entre Adão e Moisés, o homem se afastou de Deus, caminhando no anarquismo, caminhando sob o governo do diabo. Como agravante, nesta época, o homem foi perdendo todo referencial do que significava uma vida reta, uma vida que pudesse aproximá-lo de Deus. Nesse governo, era raro, pela consciência e percepção, o homem buscar a Deus. Tanto que, na época de Noé, só 8 pessoas se salvaram. Apenas os que cumpriam toda a lei é que poderiam opor-se ao poder da morte. Apenas os justos podiam vencê-la. Mas o que era ser justo? Não havia descrição e definição desta retidão. 

Ler Hb 2:14,15. 

Quando Deus criou o homem, seu intento era que o homem buscasse o senhorio de Deus. Mas, ao contrário, o homem não o quis assim, antes preferiu o anarquismo, a rebelião, e, como consequência, sofreu um domínio aterrador e maligno. Como o homem poderia, então, saber o que era correto? O homem escolhera o caminho do mal, como era, então, o padrão oposto? 

Deus, na sua infinita misericórdia, revela ao homem a “lei”. Com Moisés veio a lei. A lei é a descrição da vida do homem justo. A lei encapsula as ações de um homem reto, de um homem que deseja viver conforme os padrões de retidão. O homem que cumprisse a lei, teria a vitória sobre a morte. Não havendo pecado, a morte perderia sua força contra esta vida. Mas, nesta nova condição, ainda havia um aspecto que impossibilitava ao homem vencer, o homem ainda estava subjugado à lei.

O homem, a partir de si mesmo, jamais conseguirá vencer a lei, é uma jornada com fim infeliz. A não ser que o homem se renda ao Senhorio de Jesus Cristo, ele jamais alcançará a plena vitória sobre o pecado. 

O Filho unigênito de Deus se fez homem, habitou entre os homens, cumpriu toda a lei e subjugou a morte, pois Nele não foi achado pecado. 

Mas, isto só não bastava, pois os homens ainda tinham a dívida com a morte. E, sem ter pecado, Jesus assumiu sobre si, também, a nossa condenação. Esta vitória sobre a morte, e a sua entrega à morte como expiação dos nossos pecados, concedeu a Jesus Cristo a autoridade sobre todo o poder do inimigo. 

Agora, a morte foi vencida de uma vez por todas. A morte já não tem nenhum direito legal sobre aqueles que estão em Cristo. As pessoas, depois da cruz de Cristo, não experimentam mais a morte eterna por causa do pecado e da morte, mas por causa da rejeição do Senhorio de Jesus Cristo. 

O Senhorio de Cristo na minha vida significa ser rendido plenamente a Ele, mas, também, me confere a autoridade de reinar, juntamente com Ele, sobre todos os outros aspectos da vida.