Sem Advento, Não Tem NatalExemplo

O Deus do tempo e da história

Versículo-chave: “Mas, vindo a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” (Gálatas 4:4)

Deus não age fora do tempo: Ele é o Senhor do tempo e da história. O apóstolo Paulo chama a vinda de Cristo de “plenitude do tempo”. Isso significa que não foi por acaso que Jesus nasceu em Belém, naquela geração, sob o domínio romano. Havia estradas para o Evangelho se espalhar, uma língua comum que unia povos, e um povo judeu ansioso pela promessa messiânica.

Antes disso, houve quatro séculos de silêncio profético entre Malaquias e os Evangelhos. Parecia abandono, mas era preparação. Deus estava alinhando tudo para a chegada do Salvador.

O Advento surgiu nos primeiros séculos do cristianismo, por volta do século IV. Ele marca o início do ano litúrgico e abrange as quatro semanas que antecedem o Natal, sendo um tempo dedicado a orações, jejum e leitura da Palavra, um verdadeiro “treinamento do coração” para receber o Messias.

Embora muitos associem o Advento apenas à tradição católica, a história mostra que diversas comunidades cristãs o viveram como um período de reflexão e vigilância, afastando-se das distrações do mundo e renovando sua proximidade com Deus.

Sem Advento, o Natal vira lembrança. Com Advento, o Natal se torna promessa viva.

Reflita: Você tem respeitado o ritmo de Deus na sua vida ou se deixa levar apenas pela pressa do mundo?

Oração: “Senhor do tempo, eu entrego meu coração agitado em Tuas mãos. Ensina-me a esperar no Teu tempo e a confiar que até o silêncio faz parte do Teu plano. Amém.”