Comunhão No NatalExemplo

O Deus que se fez próximo

O maior milagre do Natal não está em uma estrela brilhante, nem na visita dos magos, mas no fato de que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. O Criador decidiu descer ao nível da criação. Ele não enviou uma carta de amor, mas veio em pessoa. Ele não delegou, mas se fez presente.

Quantos de nós, no entanto, celebramos a presença d’Ele permanecendo ausentes da vida dos outros? Estamos fisicamente perto, mas emocionalmente distantes. Curtimos fotos, mas não participamos da dor. Enviamos mensagens prontas, mas não abrimos espaço para ouvir. A encarnação de Cristo nos confronta: se Ele não se escondeu, por que nós nos escondemos atrás de desculpas?

A verdadeira comunhão exige proximidade. Não é apenas visitar, é habitar. Não é só estar presente em datas especiais, mas participar da vida. Jesus não apareceu uma vez por ano — Ele viveu entre nós.

Neste Natal, a pergunta não é “o que você vai dar de presente?”, mas “quem vai receber sua presença?” Quem precisa do seu abraço mais do que de uma lembrança cara? Quem aguarda ouvir um pedido de perdão, mais do que palavras bonitas em um cartão?

Quem precisa da sua presença real neste Natal mais do que de qualquer presente?