Diante do Justo JuizExemplo

O Juízo no Salmos: Confiança e Advertência
Os Salmos revelam de forma poética e profunda como o juízo de Deus traz, ao mesmo tempo, advertência e esperança ao coração humano. Davi e outros salmistas, diante das injustiças e angústias da vida, descobrem que Deus está atento e que Seu juízo não é apenas condenação, mas expressão da justiça perfeita que restaura o que foi ferido e dá fim às ações perversas. “Deus é justo juiz, Deus que sente indignação todos os dias” (Salmos 7:11, ARA); essas palavras são um convite à reflexão e ao temor reverente. O salmista percebe que, mesmo diante da maldade que cresce sobre a terra, há um Juiz celestial que observa, sente e age em favor da justiça.
A confiança nesse juízo é reforçada em Salmos 9:7-8: “Mas o Senhor permanece no trono eternamente, trono que erigiu para julgar. Ele mesmo julga o mundo com justiça, administra os povos com retidão” (ARA). O trono do Senhor não é temporário, nem influenciado por interesses terrenos; Sua justiça é eterna, imparcial e equilibrada. O salmista proclama essa verdade como fonte de consolo para quem sofre injustiça e de advertência para os que persistem no erro. O juízo de Deus é motivo de intercessão: ao reconhecer que o Senhor julga toda ação, cada pessoa pode buscar arrependimento para si e clamar por resolução para os males sociais.
Além da advertência, os Salmos também apontam para a alegria no juízo futuro, quando Deus restaurará todos os reinos e governará na plenitude da justiça: “Porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade” (Salmos 96:13, ARA). Os salmistas celebram a vinda desse dia como o grande momento de esperança, quando todo mal será finalmente vencido.
Assim, meditar sobre o juízo nos Salmos nos ensina que a justiça divina é sempre presente e futura. Ela nos convida a abandonar a autossuficiência, interceder por transformação e confiar na soberania e retidão do Senhor. A justiça de Deus é fonte de temor, mas também de consolo e celebração. Ao vivenciar cada dia com a consciência de que Ele é o Juiz, buscamos viver em retidão, exercitando misericórdia e esperando pela graça que se revela já nesta vida e há de se confirmar plenamente no juízo futuro.
As Escrituras
Sobre este Plano

Este plano bíblico sobre o juízo de Deus convida o cristão a refletir sobre a justiça divina, a santidade e a esperança da ressurreição. Em 30 dias, somos levados a compreender o juízo como manifestação do amor e da justiça de Deus, que chama à transformação pessoal, responsabilidade social, comunhão e fé ativa. Explorando relatos proféticos, ensinamentos de Jesus e cartas apostólicas, o plano oferece uma caminhada prática e espiritual para viver com integridade, perseverança e confiança no dia em que Cristo retornará para julgar vivos e mortos. Uma jornada que fortalece a esperança e a santidade no presente.
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Gostaríamos de agradecer ao Medita na Palavra por fornecer este plano. Para mais informações, visite: medita-na-palavra.blogspot.com/2025/08/diante-do-justo-juiz.html









