MESSIAHExemplo

Solidão mata. Diversos estudos mostram que viver sozinho, sem interações sociais, sem um círculo de relacionamentos, faz mais mal para a saúde do que a obesidade e o tabagismo. Na vida de fé não é diferente. Querer uma relação com Deus desse jeito solitário não faz sentido, é uma experiência incompleta, porque o desejo do Senhor para seu povo é que vivamos unidos, em comunhão, compartilhando o que temos e somos uns com os outros.

O Novo Testamento usa a expressão “uns aos outros” mais de cem vezes. Quando uma ideia é tão repetida, o assunto realmente deve ser importante. E é. A experiência da fé cristã está intimamente ligada à vida em comunidade, em grupo. A vida solitária, isolada, não é o que a Bíblia orienta para os seguidores e as seguidoras de Jesus. Devemos incentivar uns aos outros ao amor e às boas obras. Não basta que nós vivamos dessa forma individualmente. O chamado bíblico é para que, em comunidade, possamos mostrar amor e boas obras e estimular que outros e outras vivam desta forma.

Vivemos em um tempo que incentiva a vida por conta própria. A mentalidade “eu não preciso de ninguém” se alastrou entre nós e nos convenceu de que ninguém tem nada a ver com a nossa vida. Dizem que devemos fazer o que achamos certo, usar pessoas para atingir nossos objetivos individuais e focar apenas em nós mesmos, porque ninguém fará isso por nós. No entanto, isso é contrário ao que as Escrituras nos ensinam.

“Uns aos outros” é um modo de vida. Essa é a ideia de igreja: uma comunidade, um encontro de pessoas que repartem o que têm e o que são umas com as outras. Não podemos deixar de nos reunir como igreja, ou seja, não podemos abraçar a vida egoísta e individualista. Somos chamados para a vida comunitária, onde podemos não só amar e fazer o bem, mas também incentivar nossos irmãos e irmãs para que amem e façam o bem. 

Ame. Faça o bem. Incentive outros para que vivam assim também. Isso é ser igreja.