Lamentações 4
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Descrição das calamidades do cerco
1 # Capítulo 4 1
Is 1.22; Jr 6.30 Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro refinado! Como estão espalhadas as pedras do santuário pelas esquinas de todas as ruas!
2 # 2
Is 30.14; Jr 19.11; 2Co 4.7 Os preciosos moradores de Sião, que antes eram comparáveis a ouro puro, agora são considerados vasos de barro, obra das mãos de oleiro!
3 # 3
Jó 39.14
Até os chacais abaixam o peito e dão de mamar aos filhotes, mas o meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.
4 # 4
Sl 22.15
A língua do que mama fica presa ao céu da boca, de tanta sede; as crianças pedem pão, e ninguém lhes dá.
5 # 5
2Sm 1.24; Jó 24.7 Os que comiam comidas finas desfalecem nas ruas; os que se enfeitavam com vestes de púrpura se debruçam em montes de cinzas.
6 # 6
Gn 19.24-25; Mt 10.15 Pois maior é a maldade do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi destruída num instante, sem que ninguém lhe ajudasse.
7Os seus nobres eram mais alvos do que a neve, mais brancos do que o leite, tinham a pele mais ruiva do que o coral, e a sua formosura era como a da safira.
8 # 8
Jó 30.30; Sl 102.5 Mas agora a sua aparência é mais escura do que a negridão; não são reconhecidos nas ruas, o seu corpo ficou pele e osso, seco como um pedaço de pau.
9Os que morreram na guerra foram mais felizes que os que morreram pela fome, pois estes se esgotavam como feridos, por falta dos frutos dos campos.
10 # 10
Dt 28.57; 2Rs 6.29; Is 49.15 As mãos das mulheres compassivas cozinharam os próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição do meu povo.
11 # 11
Dt 32.22; Jr 17.27 O Senhor cumpriu o seu furor, derramou o ardor da sua ira e acendeu um fogo em Sião que consumiu os seus fundamentos.
12 # 12
Is 52.15
Os reis da terra e os moradores do mundo não criam que o adversário ou o inimigo pudesse entrar pelas portas de Jerusalém.
13 # 13
Jr 5.31; Sf 3.4 Isso aconteceu por causa dos pecados dos seus profetas e das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela.
14 # 14
Nm 19.16; Is 59.10 Vagueiam como cegos pelas ruas; andam contaminados de sangue, de modo que ninguém pode tocar nas suas roupas.
15 # 15
Lv 13.45
Gritavam-lhes: Desviai-vos! Impuros! Desviai-vos, desviai-vos, não toqueis! Quando fugiram e andaram vagueando, dizia-se entre as nações: Nunca mais morarão aqui.
16 # 16
Is 24.2
A ira do Senhor os espalhou; ele nunca mais olhará para eles; não respeitaram a pessoa dos sacerdotes, nem se compadeceram dos idosos.
17 # 17
2Rs 24.7; Jr 3.23 Nossos olhos desfaleciam esperando o nosso vão socorro; quando vigiávamos, olhávamos para uma nação que não era capaz de nos livrar.
18 # 18
Ez 7.3,6; Am 8.2 Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; o nosso fim estava perto; nossos dias estavam contados, porque o nosso fim havia chegado.
19 # 19
2Sm 1.23; Hc 1.8 Nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as águias do céu; nos perseguiram sobre os montes, nos armaram ciladas no deserto.
20 # 20
Gn 2.7; Jz 9.15; Ez 12.13 O ungido do Senhor, o fôlego da nossa vida, foi preso nas covas deles, o mesmo de quem dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações.
21 # 21
Ec 11.9; Jr 25.15-16,20 Regozija-te e alegra-te, ó terra de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice também se passará a ti, ficarás embriagada e tuas roupas serão tiradas.
22 # 22
Is 40.2; Ob 10 Já se cumpriu o castigo pelo teu pecado, ó cidade de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; ele castigará o teu pecado, ó terra de Edom; descobrirá os teus pecados.
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Lamentações 4: A21
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Bíblia Almeida Século 21, Copyright © 2008 Edições Vida Nova
Lamentações 4
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1O ouro perdeu o brilho! As paredes do templo, que eram revestidas de ouro, foram derrubadas e as suas pedras sagradas estão espalhadas pelas ruas! 2Os preciosos filhos de Sião, que antes valiam o seu peso em ouro, agora valem menos que um vaso de barro, obra das mãos de um oleiro! 3Até os chacais dão de amamentar aos seus filhotes, mas a filha do meu povo tornou-se cruel como as avestruzes do deserto. 4A língua dos bebês fica presa no céu da boca, por causa da sede; as crianças pedem um pedacinho de pão, mas nem isso sobrou. 5Os que comiam sempre do bom e do melhor desmaiam em plena rua. As pessoas que viviam em palácios, agora reviram os montes de lixo! 6O pecado da filha do meu povo é maior que o de Sodoma, que foi destruída de repente, sem qualquer socorro humano.
7Os seus príncipes eram mais alvos que a neve, mais brancos que o leite, e tinham a pele mais rosada que um coral#4.7 Ou “rubis”. e a sua aparência era parecida com a safira. 8Mas agora a sua pele está escura como carvão. Já nem se pode reconhecê-los na rua! A sua pele enrugou-se sobre os seus ossos; secou-se, tornou-se como madeira seca. 9As pessoas que morreram na guerra foram mais felizes que os que morreram de fome, por falta de frutos no campo. 10As mães que antes eram cheias de amor, cozinharam e comeram os seus próprios filhos para não morrerem de fome no meio da destruição do meu povo.
11Mas agora a ira do Senhor já passou. Ele já despejou sobre nós toda sua fúria. Ele acendeu um fogo que queimou os alicerces de Sião. 12Nenhum rei da terra poderia imaginar que um exército inimigo conseguisse entrar pelas portas de Jerusalém; ninguém poderia pensar que isso pudesse acontecer! 13Mas tudo aconteceu por causa dos pecados dos profetas e sacerdotes, que mataram gente inocente dentro de Jerusalém. 14Agora esses homens andam sem destino pelas ruas, como cegos. Vivem sujos de sangue, e todos têm nojo deles; são imundos, e ninguém se atreve a tocar nas suas roupas.
15“Sumam daqui! Vão embora!”, o povo grita nas ruas. “Vocês são imundos!” Eles fogem para outros países, mas lá também ninguém os deixa habitar! 16O Senhor castigou esses homens, espalhando-os pelo mundo. Ele nem dá mais atenção a eles, porque perseguiram os sacerdotes e não respeitaram os anciãos.
17Esperamos que nossos aliados viessem nos salvar, mas foi tudo em vão. Do alto dos muros de Jerusalém, esperamos ajuda de um povo que não podia nos ajudar.
18Quem saía de casa e andava pelas ruas, corria perigo de ser morto. O nosso fim estava próximo; nossos dias estavam contados. Não tínhamos como escapar. 19Nossos inimigos eram mais rápidos que as águias nos céus; fugimos para as montanhas, mas eles nos alcançaram; corremos para o deserto, porém eles já tinham preparado uma armadilha para nos prender. 20O nosso rei, a fonte da nossa vida, o homem escolhido#4.20 Ou “ungido”. pelo Senhor — foi preso numa dessas armadilhas que nossos inimigos armaram. E nós pensávamos que viveríamos sob a sua sombra entre as outras nações!
21Povo de Edom, por enquanto você pode se alegrar, você que vive na terra de Uz. Mas logo você também tomará o cálice. Você vai cair como bêbado e sofrerá uma grande vergonha.#4.21 Ou “e as suas roupas serão arrancadas”. 22O castigo de Sião#4.22 Ou “Jerusalém”. acabará, quando terminar sua escravidão;#4.22 Ou “exílio”. depois disso os judeus nunca mais serão escravos. Mas ele punirá a sua maldade, ó filha de Edom, e exporá o seu pecado.
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