E o SENHOR disse a Moisés:
— Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Diga-lhes: “Ao crepúsculo da tarde, vocês comerão carne, e, pela manhã, vocês comerão pão à vontade, e saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus.”
À tarde, apareceram codornizes e cobriram o arraial. Pela manhã, havia orvalho ao redor do arraial. E, quando o orvalho que havia caído se evaporou, na superfície do deserto restava uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra. Quando os filhos de Israel viram aquilo, perguntaram uns aos outros:
— Que é isso?
Pois não sabiam o que era. Moisés respondeu:
— Isso é o pão que o SENHOR dá a vocês para comerem. Isto é o que o SENHOR ordenou: “Que cada um recolha o que se consegue comer: dois litros por cabeça, segundo o número de pessoas. Cada um pegará para todos os que vivem em sua tenda.”
Assim o fizeram os filhos de Israel. E recolheram, uns, mais, outros, menos, conforme a medida fixada. E não sobrava para quem havia recolhido muito, nem faltava para quem havia recolhido pouco, pois cada um recolhia o quanto conseguia comer. Então Moisés disse:
— Ninguém deixe nada para a manhã seguinte.
Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte, mas deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles. Colhiam-no, pois, manhã após manhã, cada um quanto conseguia comer; porque, vindo o calor do sol, o maná se derretia.